Cronologia

Pastorinhos de Fátima 1917
Jacinta e Lúcia, 1917
Irmã Lúcia, Carmelita
1907

Lúcia de Jesus dos Santos – filha de António dos Santos e de Maria Rosa – nasce em Aljustrel, às sete horas da tarde de 28 de março de 1907 [apesar de ter sido registada como tendo nascida na semana anterior, no dia 22].

É batizada no dia 30 de março de 1907, Sábado de Aleluia, na Igreja paroquial de Fátima.

1908

Francisco Marto nasce no dia 11 de julho de 1908.

1910

Jacinta Marto nasce no dia 11 de março de 1910.

1913

Lúcia recebe a primeira Comunhão na sexta-feira 30 de maio de 1913, festa do Sagrado Coração de Jesus [o presbítero que intercedeu junto do pároco para que Lúcia pudesse comungar com apenas seis anos – e que nesse contexto a confessou – foi o P. Cruz].

1914

Com sete anos, começa a pastorear o rebanho da família.

1915

Entre abril e outubro de 1915, Lúcia e outras crianças das redondezas veem o/um Anjo: uma figura «suspensa no ar, sobre o arvoredo, […] como se fosse uma estátua de neve que os raios do Sol tornavam algo transparente».

Francisco e Jacinta começam a pastorear o rebanho da família e juntam-se a Lúcia.

1916

O Anjo [de Portugal] aparece três vezes a Lúcia, Francisco e Jacinta: na Loca do Cabeço [primavera], no Poço do Arneiro [verão] e novamente na Loca do Cabeço [outono].

1917

Primeira Aparição de Nossa Senhora, na Cova da Iria: 13 de maio de 1917.

Segunda Aparição, na Cova da Iria: 13 de junho.

Terceira Aparição, na Cova da Iria: 13 de julho.

No dia 11 de agosto, António dos Santos e Manuel Pedro Marto foram intimados a comparecer com as três crianças na sede da Administração do concelho de Vila Nova de Ourém: António dos Santos levou Lúcia, mas Manuel Pedro Marto decidiu apresentar-se sozinho.

Entre 13 e 15 de agosto, o administrador – Artur de Oliveira Santos – sequestrou as três crianças e reteve-as em Vila Nova de Ourém.

Quarta Aparição, nos Valinhos: 19 de agosto.

Quinta Aparição, na Cova da Iria: 13 de setembro.

Primeiro interrogatório do P. Manuel Nunes Formigão, no dia 27 de setembro.

Sexta Aparição, na Cova da Iria: 13 de outubro – «Milagre do Sol» e fim do ciclo das Aparições de Nossa Senhora.

1918

Data de 6 de agosto de 1918 o relatório do pároco de Fátima – P. Manuel Marques Ferreira – sobre as Aparições de 1917.

1919

Francisco Marto morre no dia 4 de abril de 1919 [então concluído, o inquérito paroquial foi remetido para o Patriarcado de Lisboa a 28 desse mês].

O pai de Lúcia, António dos Santos, morre no dia 31 de julho de 1919.

1920

Jacinta Marto morre no dia 20 de fevereiro de 1920.

Entre 7 de julho e 6 de agosto de 1920, Lúcia vive em Lisboa, na casa de Assunção Avelar; teve, no entanto, de regressar a Aljustrel, passando uns dias – entre 6 e 12 de agosto – na casa do P. Manuel Nunes Formigão, em Santarém.

1921

Sétima Aparição de Nossa Senhora, na Cova da Iria, no dia 15 de junho de 1921.

Na madrugada de 16 de junho de 1921, Lúcia – na companhia de Maria Rosa – parte para Leiria, de onde rumará para o Porto, com Filomena Miranda. Entra no Asilo de Vilar no dia seguinte.

1922

Escreve o primeiro relato das Aparições no dia 5 de janeiro de 1922.

1924

É sujeita ao interrogatório oficial da Comissão Canónica Diocesana no dia 8 de julho de 1924.

1925

É crismada por D. José Alves Correia da Silva [Bispo de Leiria] na capela da Quinta da Formigueira [Braga], no dia 24 de agosto de 1925.

Parte para Tui no dia 24 de outubro de 1925 e para Pontevedra no dia seguinte: início do postulantado no Instituto das Irmãs de Santa Doroteia [primeira estância em Pontevedra: de 25 de outubro de 1925 a 19 de julho de 1926].

Aparição de Nossa Senhora: 10 de dezembro de 1925.

1926

Aparição do Menino Jesus: 15 de fevereiro de 1926.

Regressa a Tui no dia 19 de julho de 1926 [primeira estância em Tui: até 9 de outubro de 1934].

Veste o Hábito [início do noviciado] no dia 2 de outubro de 1926.

1928

Votos temporários: 3 de outubro de 1928.

1929

Aparição da Santíssima Trindade e de Nossa Senhora: 13 de junho de 1929.

1934

Votos perpétuos: 3 de outubro de 1934.

Parte para Pontevedra no dia 9 de outubro de 1934 [última estância em Pontevedra, com várias estadas em Tui: até 23 de outubro de 1937].

1935

Escreve a Primeira Memória em dezembro de 1935.

1937

Regressa definitivamente a Tui no dia 23 de outubro de 1937.

Escreve a Segunda Memória em novembro de 1937.

1939

No dia 13 de outubro de 1939 vê, finalmente, publicada a devoção dos Cinco Primeiros Sábados.

1940

Escreve pela primeira vez ao Santo Padre, Pio XII, no dia 2 de dezembro de 1940.

1941

Escreve a Terceira Memória em agosto e a Quarta Memória entre novembro e dezembro de 1941.

1942

No dia 16 de julho de 1942 morre Maria Rosa.

Depois da Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, Pio XII consagra-lhe a Igreja e o género humano no dia 31 de outubro de 1942.

1944

Escreve a terceira parte do Segredo no dia 3 de janeiro de 1944 e inicia a escrita de O Meu Caminho [escrito simultaneamente memorialístico e diarístico].

1946

No dia 16 de maio de 1946 chega ao Colégio do Sardão.

Entre 20 e 22 de maio de 1946, regressa a Fátima pela primeira vez desde que partira, em 1921.

1948

No dia 25 de março de 1948 entra no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra.

No dia 13 de Maio de 1948 recebe o Hábito de Carmelita e o nome de Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado.

1949

No dia 13 de Maio de 1949 faz a sua Profissão Solene como Carmelita Descalça.

2005

No dia 13 de fevereiro de 2005 falece sendo o seu corpo sepultado no Carmelo de S. Teresa, onde viveu por 57 anos.

2006

No dia 19 de fevereiro de 2006 o seu corpo é transladados para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário em Fátima.